A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,8% no trimestre que teve fim em agosto. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o índice estava em 7,9%.
Em comparação com o mesmo período em 2022, a queda é de 1,1 ponto percentual. Na época, o índice marcava 8,9%. Este é o menor nível de desemprego no país desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%.
Agora, a população ocupada é de 99,7 milhões, apontando um crescimento de 1,3 milhão de pessoas em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio. Em 12 meses a alta é de 0,6%. “Esse quadro favorável pelo lado da ocupação é o que permite a redução do número de pessoas que procuram trabalho”, aponta a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.
O mês de agosto também registrou um crescimento no número de trabalhadores com carteira assinada. No setor privado, o número chegou a 37,248 milhões, uma alta de 1,1% referente ao trimestre anterior.
Por grupo, o maior crescimento foi registrado no setor de serviços domésticos (2,9%), com o acréscimo de 164 mil pessoas ocupadas. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registraram alta de 2,4%, enquanto informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas somaram 2,3%.
“No geral, houve resultado positivo também porque nenhum outro grupo registrou perda estatística de trabalhadores. Mas esses três grupamentos, em especial, contribuíram no processo de absorção de trabalhadores”, completa a pesquisadora.
(A Tarde)