O dólar renovou a queda registrada na véspera (0,14%) e, além da nova desvalorizção, voltou a ser negociado nesta quinta-feira (27) a menos de R$ 5. Ao final da sessão, a divisa fechou cotada R$ 4,9801 – recuo de 1,52% -, atingindo R$ 4,9702 na mínima do dia. Ao final desta quinta, a moeda dos Estados Unidos acumula quedas de 1,55% (na semana), 1,76% (no mês) e 5,64% (no ano).
Na bolsa de valores B3, o índice Ibovespa avançou 0,60%, indo aos 102.923 pontos. O pregão mantém ganhos de 1,02% no mês, mas está no negativo no ano (6,21%) e na semana (1,38%).
Entre os fatores internos para o declínio do dólar e o aquecimento na bolsa está o encontro, no Senado, do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Enquanto o primeiro sustentou que a desaceleração econômica gerada pelos juros altos impacta na questão fiscal, o segundo avaliou que a inflação caiu, mas muito lentamente. Indicadores como a alta dos serviços em fevereiro e a queda em abril do indicador inflacionário que reajuste alguéis ajudaram a fortalecer o real.
No exterior, a alta do PIB dos Estados Unidos de 1,1% no primeiro trimestre segurou ainda mais a divisa. A desaceleração econômica apontada pelo indicador foi mais forte do que os analistas de lá previam. Fonte: G1