A empresária Megan Hess, foi condenada nesta terça-feira (3) a 20 anos de prisão, por vender restos mortais dos clientes já falecidos para fins de pesquisa, nos Estados Unidos. Ela era proprietária de uma funerária no Colorado e pegava o corpo sem o consentimento dos familiares das vítimas.
Segundo o canal de notícias CBS News, além da empresária, a mãe dela, Shirley Koch, também foi julgada e recebeu pena de 15 anos por ajudar a filha a cortar os corpos na funerária. Ao todo, mais de 560 cadáveres foram vítimas de mãe e filha.
Os promotores do caso afirmaram que esse foi um dos casos de desmembramento de corpo humano mais horripilantes da história recente dos Estados Unidos. “Hess e Koch usaram sua casa funerária para literalmente roubar corpos e partes de corpos usando formulários de doação falsos e enganosos”, disse o promotor Tim Neff.
O agente do FBI, Leonardo Carollo, comentou que as duas se aproveitavam das vítimas por causa dos familiares que estavam fragilizados com a perda do ente querido. Entre os anos de 2010 e 2018, Hess e Koch cobravam o valor de US$ 1.000 para fazer a cremação e devolver os restos às famílias. As duas se declararam culpadas. (Correio)