Doué dá show, PSG domina a Inter de Milão e conquista título inédito da Liga dos Campeões

Gols foram marcados por Hakimi, Doué, duas vezes, Kvaratskhelia e Mayulu

Doué, João Neves e Marquinhos comemoram gol pelo PSG / Foto: Lars Baron/Getty Images

A Europa está colorida de vermelho e azul pela primeira vez na história. Na tarde deste sábado, 31, o Paris Saint-Germain dominou a Inter de Milão na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, levou a melhor por 5 a 0 e conquistou o inédito título da Liga dos Campeões. O resultado representa a maior goleada da história das decisões da competição.

Os gols de Achraf Hakimi, Désiré Doué, duas vezes, Khvicha Kvaratskhelia e Senny Mayulu coroaram o trabalho iniciado em 2011, com a aquisição da equipe parisiense pelo Fundo de Investimentos do Catar, liderado por Nasser Al-Khelaifi.

Até então, a melhor campeã havia sido alcançada em 2020, quando Neymar, Kylian Mbappé e companhia foram derrotados pelo Bayern de Munique na grande final na cidade de Lisboa, em Portugal.

Agora, já sem os badalados Neymar, Mbappé e Lionel Messi, o PSG chega ao sonhado título tendo Ousmane Dembélé como grande destaque da campanha e Doué como o nome da final.

Domínio parisiense no primeiro tempo
Com a bola rolando, o PSG mostrou o que queria fazer durante a partida: pressionar. A saída de bola já foi com chutão para a lateral do campo de defesa italiano. 

Ainda sem grandes chances, o domínio inicial foi todo parisiense e acabou recompensado aos 11 minutos. Em jogada pelo lado esquerdo, Vitinha encontrou Doué na área. O garoto de 19 anos ameaçou chutar, mas tocou para Hakimi, livre, marcar. 

Em demonstração de respeito a Inter de Milão, onde jogou em 2020 e 2021, o marroquino não comemorou o tento.

Sem qualquer grande reação dos italianos, a pressão francesa seguiu e o segundo gol saiu aos 19. Com a bola quase saindo para escanteio da Inter, Willian Pacho se esticou, salvou a jogada e tocou para Khvicha Kvaratskhelia, que encontrou Dembélé. O atacante francês puxou o contra-ataque e deixou Doué tranquilo para empatar.

Aliada à diferença entre as equipes dentro de campo, o placar começou a dar indícios de que o título estava encaminhado para os parisienses. Os torcedores, então, acompanharam o ritmo do time e aumentaram o tom da festa na arquibancada, com direito ao uso de sinalizadores. 

Um novo ídolo surge
No retorno para o segundo tempo, Inter e PSG subiram ao gramado sem alterações. Assim como nas escalações, o roteiro da partida seguiu semelhante ao da primeira etapa, com pressão francesa. 

Logo de cara, Kvaratskhelia perdeu duas chances dentro da área. O domínio francês levou Simone Inzaghi a mudar. Benjamin Pavard e Federico Dimarco saíram para as entradas de Nicola Zalewski e Yann Bisseck. 

Pouco depois, foi a vez de Henrikh Mkhitaryan dar lugar ao brasileiro Carlos Augusto. Além das mudanças terem surtido pouco efeito, rapidamente Bisseck sentiu e foi trocado por Matteo Darmian.

Mesmo com as alterações, quem continuou brilhando foi Doué. Aos 17, Vitinha tabelou com Dembélé e tocou para o craque da partida, que invadiu a área e marcou o terceiro do PSG.

Na sequência do gol, Luis Enrique tirou Doué e colocou Bradley Barcola. O garoto, é claro, saiu ovacionado pelos torcedores. Já com poucas chances, a Inter trocou Hakan Çalhanoğlu por Kristjan Asllani.

Para encaminhar o histórico título, Kvaratskhelia recebeu bola enfiada de Dembélé e tocou na saída de Yann Sommer.

Em uma das poucas oportunidades da Inter na partida, Marcus Thuram recebeu de Nicolò Barella e bateu no canto, mas parou em Gianluigi Donnarumma. 

Apesar da chance, o domínio francês continuou e os gritos de ‘olé’ tomaram conta da Allianz Arena. Com o 4 a 0 no placar. Nuno Mendes, Kvaratskhelia, Fabián Ruiz e João Neves deixaram a partida para as entradas de Lucas Hernández, Gonçalo Ramos, Senny Mayulu e Warren Zaïre-Emery.

Pouco depois de entrar, Mayulu tabelou com Barcola e marcou o quinto gol, já aos 41.

google news