Duas pessoas morrem e quatro são presas em operação que ocorre em SE e BA contra comercialização ilegal de armas de fogo

De acordo com a SSP, há indícios de que os investigados atraiam pessoas para adquirir, legalmente, armas de fogo e munições, as quais eram vendidas de maneira ilícita.

Duas pessoas morreram em confronto com policiais civis e militares durante uma operação, que ocorre em Sergipe e na Bahia, contra a comercialização ilegal de armas de fogo, munições e acessórios na cidade sergipana de Itabaiana. Outros quatro investigados foram presos e seis armas de fogo foram apreendidas.

Além de Itabaiana, a operação ocorre nas cidades sergipanas de Aracaju, Ribeirópolis, Aparecida, Canindé de São Francisco, Areia Branca, Neópolis, e em Ibotirama, na Bahia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as investigações se iniciaram em agosto do ano passado, quando policiais civis prenderam em flagrante um homem investigado por tráfico de drogas e homicídio. Foi identificado que ele operava um esquema criminoso comercializando ilegalmente e em larga escala armas de fogo, munições e acessórios. O grupo tinha forte atuação em Sergipe, Alagoas e Bahia, além de outros estados.

Conforme a apuração policial, o grupo fazia uso de armamento de grosso calibre, arregimentando servidores públicos, inclusive policiais e políticos, com o objetivo de praticar crimes e garantir a impunidade, com a utilização de informações privilegiadas para obter lucro e poder criminoso.

Segundo a investigação, os anúncios e comercialização dos materiais bélicos se davam, principalmente, através do aplicativo de mensagens, com negociações de preços e envio de comprovantes de depósitos das transações.

Ainda de acordo com a apuração policial, um dos investigados chegou a movimentar para a organização criminosa cerca de R$ 150 mil comercializando cerca de 23 armas de fogo. Há indícios de que os investigados atraiam pessoas para adquirir, legalmente, armas de fogo e munições, as quais eram vendidas de maneira ilícita.

A operação está sendo chamada de Underground e, segundo a SSP, refere-se “ao submundo do crime”.(g1)

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