“Eles querem me matar”, diz ex-muçulmano perseguido por se converter a Cristo

Foto: Reprodução

O testemunho de um jovem ex-muçulmano revela como é difícil a vida de quem abandona o islamismo para seguir o Evangelho de Jesus Cristo. Se trata de mais um relato feito pela organização Portas Abertas, o qual tem servido de inspiração para milhares de pessoas que sofrem perseguição religiosa ao redor do mundo.

Ibraim (nome fictício por razão de segurança) nasceu em um lar muçulmano. Ele aprendeu desde cedo que matar cristãos “era uma ‘passagem direto para o céu”, e que se um dia abandonasse o islamismo para seguir a Jesus Cristo seria morto por traição à família.

“A cruz sempre me fascinou. Eu nunca soube realmente o que significava além do fato de que era um símbolo cristão. Continuei a investigar e secretamente comecei a frequentar uma igreja evangélica local”, disse o jovem.

Após se converter, o agora ex-muçulmano manteve a sua fé em segredo, mas logo um parente descobriu e denunciou aos seus familiares.

“Eu sabia que minha conversão causaria constrangimento à família e, ao descobri-la, a reação deles sempre seria tentar me matar. Por essa razão, não nunca ousei dizer nada a eles, porque sabia que as ameaças deles não seriam apenas verbais, mas que eles tentariam me matar de verdade”, contou Ibraim.

Para evitar o confronto com os pais, Ibraim fugiu da própria casa e encontrou apoio em outra residência, com ajuda dos missionários da Portas Abertas. Mesmo assim ele continuou sendo vigiado por um dos membros da família.

“Eu procurava um lugar onde eu pudesse ficar. Eu ainda estou me escondendo, porque meus irmãos ainda estão procurando, eles querem me matar. Mas não há como voltar atrás”, destacou o ex-muçulmano.

A perseguição sofrida por Ibraim, contudo, não tirou dele a certeza de que fez a escolha certa ao se converter. “Antes de conhecer a Cristo, eu odiava as pessoas e era muito desconfiado. Quando entreguei minha vida a Cristo, tive que deixar minha casa e tudo que amava. Foi quando eu comecei a amar as pessoas. A paz encheu minha vida”, conclui o rapaz.

Por Will R. Filho – Gospel Mais

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