No mesmo dia em que o New York Times perde selo, Elon Musk dispara, alegando que o problema do jornal é o feed: “O equivalente a diarreia”
“A verdadeira tragédia do The New York Times é que a propaganda deles nem é interessante”, escreveu o empresário nas redes sociais. “Além disso, o feed deles é o equivalente no Twitter a diarréia. É ilegível. Eles teriam muito mais seguidores reais se apenas postassem seus principais artigos. O mesmo se aplica a todas as publicações”, completou.
O ataque ocorreu no mesmo dia em que o jornal perdeu seu selo azul de “verificado” na rede social e declarou que não pagará para manter a sinalização de autenticidade, como quer Musk. A plataforma está cobrando uma taxa mensal para verificação de US$ 1 mil.
A principal conta do The New York Times que perdeu a verificação tem 54 milhões de seguidores e é o 24º perfil mais seguido da rede.
Em 2022, Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões — equivalente a cerca de R$ 208 bilhões à época. O acordo foi firmado sob o preço de US$ 54,20 por ação. Agora, o empresário é dono da SpaceX, da Tesla e do Twitter.
Porém, as decisões de Musk sobre o sistema de verificação do Twitter foram criticadas por especialistas em comunicação e relações institucionais ao redor do mundo, por ser uma oportunidade crescente para os impostores espalharem desinformação na plataforma.
Até esta publicação, as outras contas pertencentes ao veículo, como o New York Times World, New Yorks Times Arts e New York Times Opinion, mantêm o selo dourado de autenticidade.
O The Washighton Post também se recusou em pagar pela verificação. (Metropoles)