Em mais um esforço para demonstrar afinidade com o governo de Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro confirmou presença na noite desta quarta-feira (3) em coquetel pelo aniversário da independência dos Estados Unidos, ocorrida em 4 de julho de 1776.
A comemoração é realizada todos os anos na embaixada do país norte-americano, em Brasília, mas o comparecimento de um presidente brasileiro ao evento é um gesto raro. A expectativa é de que o presidente seja acompanhado no evento por uma comitiva de ministros, formada por Sergio Moro (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia). Desde antes de ser eleito à Presidência, Bolsonaro já citava os Estados Unidos como um parceiro preferencial. O país foi escolhido como destino de uma de suas primeiras viagens internacionais como presidente.
Lá, teve um encontro bilateral com Trump na Casa Branca, em Washington. Na reunião do G20, no Japão, realizada na semana passada, Bolsonaro e Trump tiveram nova reunião, e o presidente norte-americano fez elogios públicos ao brasileiro. “Ele é um homem especial que está indo muito bem e é muito amado pelas pessoas do Brasil”, disse. Apesar dos afagos de Trump, Bolsonaro não é unanimidade nos Estados Unidos. Em abril, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o brasileiro é um “ser humano perigoso” e pediu ao Museu de História Natural da cidade que deixasse de sediar evento em homenagem ao presidente. Com receio de protestos, a cerimônia foi transferida para Dallas, no Texas. (DCM)