A produção industrial da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 1,2% em janeiro de 2022 frente a fevereiro, após ter avançado 2,1% em dezembro de 2021. Na comparação com igual mês de 2021, a indústria baiana assinalou queda de 3,9%. No indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve declínio de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.
Na comparação de janeiro de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 3,9%, com nove das 12 atividades pesquisadas assinalando recuo na produção. O setor metalurgia (-48,0%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, ferrocromo e de ligas de cobre. Por sua vez, o segmento derivados de petróleo (13,1%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de óleo combustível, óleo diesel e parafina.
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -12,5%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para veículos, que registrou queda de 94,5%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de bancos de metal para veículos automotores, peças ou acessórios para o sistema de direção ou suspensão, silenciosos para veículos automotores e automóveis. Positivamente, destacou-se o segmento de couro, artigos para viagem e calçados (31,6%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de tênis de material sintético e calçados moldados de borracha. (Bahia.Ba)