O empresário Antônio Gritzbach, de 38 anos, foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, após receber joias no valor de R$ 1 milhão durante uma viagem ao Nordeste. A entrega das joias, parte de um pagamento de dívida, agora coloca o entregador como suspeito, segundo as investigações.
Gritzbach viajava com sua namorada e o motorista, e foi a mulher quem apresentou à polícia a mala contendo as joias e seus respectivos comprovantes de origem. O material foi apreendido e se encontra sob investigação.
O empresário, que não possuía valores ou bens significativos, estava jurado de morte pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) devido a uma série de conflitos com a facção criminosa. Um dos casos envolveu o desaparecimento de US$ 100 milhões, que Gritzbach recebeu de dois homens ligados ao PCC e que foram mortos.
Além disso, ele foi denunciado por lavagem de dinheiro e financiamento de organização criminosa, sendo acusado de utilizar recursos da facção para comprar imóveis em um condomínio de luxo no litoral paulista.
A principal linha de investigação aponta que Gritzbach foi alvo da facção criminosa, e agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil (DHPP) suspeitam que os assassinos possuíam treinamento especializado e informações privilegiadas sobre os movimentos do empresário.