Entregadores de aplicativos anunciam greve para esta segunda (31) e terça (1º)

Só em São Paulo, segundo Santos, a categoria tem entre 700 e 800 mil trabalhadores.

Estudo apontou que 89,7% dos entrevistados tiveram ganhos iguais ou menores em relação ao período antes da pandemia

Entregadores de aplicativo anunciaram, por meio das redes sociais, uma greve nacional que acontecerá nesta terça (31) e quarta-feiira (1º de abril) para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste de remuneração.

Entre as principais demandas da mobilização estão: o estabelecimento de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, o aumento do valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50, a limitação do raio de atuação das bicicletas para até três quilômetros e o pagamento integral por pedidos agrupados.

Os organizadores da greve também relatam práticas antissindicais, como incentivos financeiros para desencorajar a participação dos entregadores na mobilização. Ao jornal Folha de S. Paulo, Gil Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que a greve ocorrerá em todo o Brasil, que conta com cerca de 1,8 milhão de entregadores e mototaxistas. Só em São Paulo, segundo Santos, a categoria tem entre 700 e 800 mil trabalhadores.

No perfil “Breque Nacional do Apps”, trabalhadores da categoria têm se mobilizado ativamente sobre a paralisação e as demandas do movimento.

google news