Após o crime que chocou a população de santoantoniense, onde o estudante de direito Edilton Júnior é acusado de matar com 20 facadas Miguel Pita de apenas 4 anos, e da tentar assassinar Manuela Silva Costas Martins de 29 anos, mãe da criança, na Rua Sergipe no município de Santo Antônio de Jesus, o delegado responsável pelo caso, Dr. Adilson Bezerra afirmou em entrevista ao Voz da Bahia que o acusado era usuário de drogas.
“Manuela nos falou sobre um possível roubo a um posto de gasolina em Santo Antônio de Jesus, mas que segundo Edilton, que teria contado a ela, retornou ao posto de gasolina e devolveu o dinheiro. Ele próprio nos falou que era usuário de drogas, cocaína, mas que recentemente não estava mais fazendo uso, mas sim de maconha”, declarou.
PRATICA DE FURTO:
O delegado falou também sobre quando foi visitar Manuela no hospital, onde ela afirmou que o mesmo furtou bebidas alcoólicas em uma festa dos colegas de faculdade, “ela nos disse que recentemente que há 15 dias atrás, Edilton teria cometido um furto de bebidas no aniversário de um dos colegas de classe do 10º período do curso de Direito. Câmeras de segurança identificaram ele, os próprios colegas da faculdade estariam cobrando para devolver as bebidas furtadas. Edilton postou nas redes sociais um vídeo tomando essas bebidas e zombando dos colegas por ter furtado. Ele devolveu parte das bebidas que não tinha ingerido, conversou com a vítima e pediu desculpas, afirmando que agiu sob efeito de entorpecentes e pediu ajuda, dizendo que queria se limpar. Edilton tem uma característica de persuasão, ele cometeu um crime onde ele era vítima de algo que ele foi usado para cometer, como aconteceu neste último sábado”, falou.
PRÓXIMO PASSO:
Dr. Adilson comentou sobre a possível defesa do acusado e os passos do inquérito, “nosso próximo objetivo é traçar um perfil psicológico do criminoso, para ver se é possível ele ter um transtorno de personalidade, como a psicopatia, algum transtorno social ou não, caso for por pura crueldade mesmo. Essa investigação só está no início, é um crime complexo, temos que ver a questão da sanidade mental dele que será realizado no decorrer desses próximos dias. Possivelmente a defesa irá alegar algum problema de doença mental e pedir a inimputabilidade penal, quando o réu não tem condições de entender o crime praticado, ficando isento de pena”, concluiu.
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Reportagem: Voz da Bahia