Jules Parker tem 56 anos, é heterossexual, casado com uma mulher há 22 anos e pai de 3 filhos e já foi metalúrgico. Dois anos atrás, ele lançou a Moot, uma marca de lingeries para homens. Loucura? Muitos torceram o nariz e argumentaram que o negócio não daria certo. Eles se enganaram: os negócios só prosperam.
O catálogo com as peças da Moot não para de crescer. Todo mês surgem novidades para o público masculino. A ideia original de Jules eram criar modelitos que fossem criados levando em conta os detalhes dos corpos masculinos, acabando com o desconforto de quem se adaptava aos modelos femininos, e “celebrando de maneira elegante e sensual a masculinidade”. A Moot também trabalha com peças sob medida, de acordo com solicitações dos clientes.
“Claramente, sendo eu um metalúrgico, não sabia nada sobre às cuecas fio-dental”, disse Jules. “Eu nunca fui um tipo de pessoa que usa boxers curtos. Eu pratiquei muito esporte e foi muito mais fácil correr de tanga. Eu realmente não podia usar coisas femininas porque eu tinha partes que as mulheres não… elas não se encaixavam”, acrescentou ele, de acordo com reportagem do “Daily Star”.
O britânico de West Sussex (Inglaterra) só tinha a opção de comprar peças criadas para transgêneros.
“Então, quando eu pegava uma calcinha deles, não me identificava de forma alguma. E a qualidade não era realmente a que eu queria. Sou um esnobe de roupas íntimas”, explicou.
Decepcionado com as opções no mercado, Jules partiu para desenvolver peças pensadas para homens heterossexuais.
A maioria dos clientes de sua empresa é formada por mulheres que compram lingeries para os seus parceiros.
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