Nesta terça-feira, 23, o Comitê de Competição da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) – composto por juízes da LaLiga, da RFEF e do Conselho Superior do Desporto – anulou o cartão vermelho que Vinicius Jr. levou na partida Real Madrid x Valencia no último domingo, após uma longa reunião definida como “sem precedentes” pelo jornal Marca. A Comissão destacou que o árbitro De Burgos Bengoetxea foi enganado por visão manipulada do VAR para aplicar o cartão no brasileiro depois que ele acertou o rosto de um jogador do Valencia com o braço.
O árbitro que estava no VAR foi demitido por manipular as imagens. “Esta Comissão considera provado que a avaliação do árbitro foi determinada pela omissão de todo o conjunto ocorrido, que viciou a decisão arbitral”, diz a decisão. “Existe uma circunstância extraordinária, grave e totalmente inusitada, que determina, a nosso ver, que a decisão adotada pelo Colegiado refletida na Lei que ora examina é manifestamente arbitrária, uma vez que for adotada com base em prova factual alterada e parcial, que tenha determinado que incorre em manifesta falta de validade para fundamentar uma sanção sobre ela”. Sendo assim, Vini está liberado para jogar contra o Rayo Vallecano nesta quarta-feira, 24.
Estádio fechado e multa ao Valencia
O mesmo Comitê de Competição sancionou o Valencia com o fechamento de um dos setores do estádio Mestalla por cinco partidas pelos atos racistas. De acordo com a decisão, o Valencia será punido com “uma sanção de fechamento parcial do campo esportivo por um período de cinco partidas e uma penalidade financeira de 45 mil euros (R$ 241 mil, na cotação atual) pelo cometimento de infrações muito graves, conforme definido nos artigos 69.1.c), 69.2.d) e 76.1 do Código Disciplinar da RFEF”, informou a entidade em comunicado. “O fechamento parcial afetará a chamada Arquibancada Kempes e será realizado de acordo com as disposições do artigo 57.1 do Código Disciplinar da RFEF”, acrescenta o texto. (JovemPam)