Uma cantora gospel foi às redes sociais relatar ter sido agredida por uma motorista de transporte por aplicativo, durante uma corrida na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. Ela disse que foi atacada com um canivete e que a mulher tentou atropelá-la, na segunda-feira (23).
A vítima é Kleide Valente, que registrou o caso em delegacia. Segundo ela, a corrida foi solicitada na Avenida Senhor dos Passos, no Centro da cidade. A cantora seguiria para a casa dela, no bairro Conceição, com uma parada na oficina do marido.
Em conversa com a TV Subaé, Kleide relatou que desconfiou do comportamento da motorista, que estaria muito agressiva no trânsito, brigando com outros motoristas no meio do percurso. Em um determinado momento, teria havido uma discussão entre as duas por causa da rota.
“Acabei de ser agredida pela motorista de uber. Ela me furou de canivete. Estou nervosa. Só não está mais profundo porque tive que entrar em luta corporal com ela. Ela tentou dar várias furadas na minha barriga, com um canivete, várias vezes. Não foi agressão, não, foi tentativa de homicídio”, disse Kleide nas redes sociais.
O caso foi registrado no Complexo de Delegacias do Sobradinho, em Feira de Santana. A cantora publicou uma foto do boletim de ocorrência na internet, e informou que a motorista também tentou atropelá-la.
“Estou muito abalada emocionalmente, acabei de prestar uma queixa, vou ter que fazer exame de corpo delito. Na verdade, o que sofri foi uma tentativa de assassinato. Além de me agredir com estilete, tentou passar o carro por cima de mim, só não aconteceu nada comigo porque entrei em luta corporal com ela”, escreveu Keila.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 2ª Delegacia de Feira de Santana, a motorista será intimada para prestar esclarecimentos em delegacia. O Sindicato de Motoristas de Transporte por Aplicativo de Feira de Santana foi procurado, para saber se a mulher já foi identificada, mas ainda não respondeu.
O g1 também entrou em contato com a Uber, que informou que os “relatos da usuária e da motorista parceira apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações”. A conta da motorista foi temporariamente desativada, enquanto a polícia investiga o caso.
Na mesma nota, a empresa afirmou que considera inaceitável o uso de violência, e que espera que motoristas e usuários não se envolvam em brigas e discussões, além de que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados. (G1)