Bateristas e percussionistas de Feira de Santana reclamam de serem impedidos de se apresentar na cidade. Eles afirmam que a prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente [Semmam], determinou o veto na última terça-feira (7) com a justificativa de poluição sonora.
Conforme a pasta, a proibição vale para apresentações próximas a residências, que por sua vez reclamam do barulho casado pelos instrumentos percussivos. Ao Acorda Cidade, um percussionista disse que a medida prejudica o sustento dele e da família, já que acaba sendo um trabalho extra que ajuda a pagar as contas. Uma mulher, esposa de um percussionista, fez a mesma queixa de perda de renda e declarou ainda que a medida é contraditória.
Ela afirma que o veto acontece em um momento de liberação de eventos. Em reposta, o chefe de fiscalização da Operação Feira Quer Silêncio, Camilo Cerqueira, disse que a ação tem como objetivo diminuir a propagação de ruído, causada pelos equipamentos. Segundo ele, a medida foi respaldada através de uma reunião que envolveu donos de bares e proprietários de som. A ausência no encontro, conforme Cerqueira, foi dos músicos.
Camilo Cerqueira afirmou ainda que a medida não se trata de decreto, mas de uma orientação, para que se evitem sansões mais duras. (Bahia Notícias)