Um professor de Feira de Santana levou uma amostra de óleo recolhido em Camaçari para a escola em que trabalha. A atitude do docente, que não foi bem sucedida, pretendia levar o material para a sala de aula para que os alunos conhecessem o causador da poluição ambiental que atinge a costa nordestina desde setembro. A direção da instituição vetou a ação e a amostra foi apresentada à Secretaria do Meio Ambiente do município.
“Não concordando com a ação do professor, a direção da escola procurou a Secretaria do Meio Ambiente. O Departamento de Educação Ambiental recebeu essa amostra e em parceria com a UFRB (Universidade do Recôncavo da Bahia) encaminhará para a UFBA”, afirmou o chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias.
Dias disse que o material, na avaliação de especialistas, é tóxico. “Já houve um problema de contaminação em pessoas, no estado de Pernambuco, e ainda não se sabe a origem deste óleo e a sua composição química precisa”, ressaltou, alertando que o material não deve ser transportado para outros locais, “exceto por instituições autorizadas pelas autoridades competentes”. (BN)