Roger Machado não resistiu a mais uma derrota no Campeonato Brasileiro e acabou sendo demitido na última quarta-feira, 2. Por sua vez, a diretoria do Bahia corre contra o tempo para contratar um substituto para o cargo e o presidente da equipe abriu o jogo sobre a chegada de um novo treinador.
Em entrevista ao Globo Esporte, Guilherme Bellintani afirmou que o Tricolor possui conversas avançadas com dois treinadores. Um seria estrangeiro e o outro brasileiro, em relação a primeira opção, o cartola descartou que os nomes sejam Gabriel Heinze ou Diego Aguirre.
“Temos dois focos hoje, no momento. Um foco é um treinador brasileiro e um foco é um treinador estrangeiro. Com mais dificuldade para o estrangeiro, pelo momento do país, que tem resistência pela questão da Covid, os treinadores de fora estão resistentes. Então há uma tendência para um treinador nacional, embora nós tenhamos estudado e já conversado hoje com um treinador de fora. Ele se mostrou aberto, interessado, mas um pouco receoso, em função das circunstâncias de saúde pública no país. Mas é um processo que a gente está fazendo com calma, com velocidade, é claro. Mas que essa velocidade não significa uma escolha equivocada, já que a gente quer trazer alguém para ter uma vida um pouco longa no trabalho do clube“, disse.
Ainda em relação ao treinador estrangeiro, o presidente do Bahia não revelou qual seria o nome favorito da diretoria: “Não posso. É um treinador que a gente vem observando há muito tempo. A vinda dele é muito difícil, mas também temos conversas avançadas com um treinador brasileiro que também nos agrada“.
Sem citar nomes, Guilherme Bellintani também comentou sobre a possibilidade da chegada de Felipão. O presidente afirmou que, independente de filosofia e maneira de jogar, todos os candidatos à vaga estão sendo analisados neste momento.
“A gente tem perfis diferentes. Não tem um perfil determinado. O mercado está muito fechado, sem muitas opções. Não há, de certa forma… O mercado de treinadores brasileiro está em migração de uma geração para outra. Enquanto uma geração mais velha, mais vencedora, está, de certa forma, saindo. Como em todo mercado, a geração mais jovem ainda não tem a bagagem de títulos e conquistas suficientes para, de certa forma, garantir um trabalho. Esse momento do mercado nos dificulta, mas, ao mesmo tempo, temos nossos focos, que a gente entende que podem atuar no Bahia neste momento com o elenco que a gente tem. Isso independe um pouco de ser um treinador mais velho, mais jovem. O que a gente busca mesmo é, diante do elenco que nós temos, um perfil de jogo. E as alternativas que nós temos no mercado. Com base nisso, a gente vai fazer nossa escolha“, concluiu.
por Lucas Minuzzi – Sportbuzz