O influenciador digital Felipe Neto entrou com um processo contra o pastor Silas Malafaia por conta de um episódio envolvendo a exposição de livros voltados a crianças com beijo gay durante a Bienal do ano passado, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, após troca de farpas pelas redes sociais, o youtuber e empresário Felipe Neto prometeu processar o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) pois havia recebido ameaças de morte através da internet.
“Agora é oficial. Felipe Neto, o empresário e youtuber carioca, entrou dia desses na 14ª Vara Criminal do TJ do Rio com uma ação contra o pastor Silas ‘Sempre Ele’ Malafaia por injúria e difamação. Foi em 2019, em função da censura promovida por Crivella na Bienal, que levou Felipe a comprar as obras proibidas. A partir daí, o pastor bufão chamou o youtuber de ‘bandido’ e ‘canalha’. Aliás… O juiz do caso é o mesmo que na sexta-feira negou o pedido do MP do Rio de impedir a realização dos cultos ministrados nas Igrejas de Malafaia”, escreveu o jornalista Nelson Lima Neto, na coluna de Ancelmo Góis, n’O Globo.
Derrota
Recentemente, Felipe Neto recuou em uma disputa jurídica com Malafaia e aceitou um acordo em que se desculpou com o pastor por acusá-lo de enriquecer às custas dos fiéis.
“Em acordo na queixa-crime n° 0227907-65.2017.8.19.0001 do TJ-RJ venho esclarecer que ‘eu critico a postura e não concordo com muitas coisas que o pastor Silas Malafaia fala, mas não posso provar e afirmar que ele se enriquece através dos fiéis”.
O processo, iniciado há mais de dois anos, começou após um bate-boca público em que Felipe Neto acusou Malafaia de enriquecer explorando a fé das pessoas. Na ocasião, o pastor comunicou que processaria o jovem empresário.
“É uma honra ser caluniado por um INESCRUPULOSO como você. Vou lhe dar a chance, na justiça, para você provar o que falou […] Não adianta retirar o vídeo, já está gravado. Difamar, caluniar são armas dos incompetentes que não sabem discutir ideias”, esbravejou o pastor, à época.
Gospel + / Tiago Chagas