Felipe Neto recua, aceita acordo com pastor Malafaia e gravará vídeo com retratação

Foto: Reprodução

Silas Malafaia conseguiu uma vitória moral contra Felipe Neto, em um processo por calúnia, injúria e difamação que era movido pelo pastor. As partes entraram em acordo, e o youtuber deverá gravar um vídeo em que admite que não pode acusar o líder evangélico de enriquecer às custas dos fiéis.

O processo, iniciado há mais de dois anos, começou após um bate-boca público em que Felipe Neto acusou Malafaia de enriquecer explorando a fé das pessoas. Na ocasião, o pastor comunicou que processaria o jovem empresário.

“É uma honra ser caluniado por um INESCRUPULOSO como você. Vou lhe dar a chance, na justiça, para você provar o que falou […] Não adianta retirar o vídeo, já está gravado. Difamar, caluniar são armas dos incompetentes que não sabem discutir ideias”, disse Malafaia à época.

Agora, de acordo com informações do jornal O Globo, Felipe Neto deverá gravar um vídeo com um texto pré-definido entre as partes. Ele irá reiterar sua oposição ao pastor, mas deverá admitir que não tem provas para a acusação feita.

“Em acordo na queixa-crime […], venho esclarecer que: eu critico a postura e não concordo com muitas coisas que o pastor Silas Malafaia fala, mas não posso provar e afirmar que ele enriquece através de fiéis”.

Em agosto último, Felipe Neto havia usado as redes sociais para anunciar que não havia aceitado uma oferta de acordo feita pelos advogados do pastor: “Malafaia está me processando criminalmente, buscando minha condenação à prisão […] Meu vídeo continua no ar, minha luta contra o processo será até o fim […] Quando eu deixei claro que ele poderia me processar 800x e eu jamais iria me permitir silenciar, e que não aceitava o acordo, ele ficou uma fera. Claramente não esperava por isso. Ele achava que estava lidando com um menino do YouTube. Saiu de lá sabendo onde tinha se metido”, bradou o youtuber na ocasião.

Agora, ele tem um prazo definido para gravar um vídeo em que revela aos seus seguidores que aceitou o acordo e não tem provas para as acusações contra Silas Malafaia.

por Tiago Chagas / Gospel +

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