Doença crônica, não inflamatória e sem cura, a fibrose pulmonar idiopática (FPI) foi a causa de morte da cantora cearense Rita de Cássia, autora de sucessos como “Meu Vaqueiro, Meu Peão” e “Saga de um Vaqueiro”. Ela tinha passado os últimos dias internada num hospital particular de Fortaleza, em decorrência da doença, e faleceu nesta terça-feira (3).
Raro, o quadro de FPI atinge pessoas a partir dos 60 anos com maior frequência. Ela provoca cicatrizes (chamadas de fibroses) no pulmão, enrijecendo o tecido saudável. Com a perda da elasticidade, a capacidade de oxigenação do sangue do órgão é prejudicada, dificultando a respiração. Os médicos desconhecem por que a doença surge, mas observam que, em alguns casos, os pacientes possuem histórico familiar.
O tratamento mais comum, como apontou o UOL Viver Bem, é feito com medicamentos antifibróticos. Em alguns casos costuma ser recomendado que os pacientes realizem exercícios de reabilitação pulmonar e pratiquem atividades físicas.
Dado ao avanço da doença pode ainda surgir a necessidade de suplementação de oxigênio ou até de transplante de pulmão. Devido aos sintomas comuns, o diagnóstico precoce, assim como o tratamento correto, pode ser mais difícil. Os principais sintomas são tosse, falta de ar e fadiga.
Exames de imagem podem ajudar no diagnóstico. Além disso, uma biópsia de pulmão e a investigação do histórico do paciente podem auxiliar o profissional médico.