A filha do Stan Lee, criador de super-heróis famosos e um dos presidentes da Marvel, move um processo contra o ex-empresário do escritor por supostos abusos e episódios de violência. Segundo Joan Celia Lee, Max Anderson “pressionou fisicamente” Stan Lee, morto em novembro de 2018, para ter controle dos seus bens.

Ainda de acordo Joan, Max aproveitou a sua posição para forçar o escritor a assinar contratos, ainda que ele já não fosse capaz de enxergar ou entender os documentos. No fim da vida, ele já que sofria de grave degeneração na visão.

Em 2017, segundo informações do site TMZ, o empresário teria roubado cerca de R$ 2,7 milhões dos R$ 3 milhões que seriam pagos de cachê a Lee, por sua participação na Comic Con. O contrato, no entanto, previa que a parte do empresário seria entre 10% a 25% do valor, ou seja, no máximo R$ 750 mil reais.

Joan suspeita ainda que enfermeiras e outros funcionários tenham participado do golpe aplicado pelo ex-empresário do seu pai. A filha do magnata da Marvel diz que os abusos aconteceram até março de 2018, quando ela demitiu Max Anderson após descobrir os desvios.

O outro empresário de Stan Lee, Keya Morgan, chegou a ser preso em maio por suspeita de roubo, fraude e detenção ilegal do escritor, de acordo com a Folha de S. Paulo. Na época, ele e Max Anderson acusaram um ao outro de roubo e abusos contra Lee. (bahial.ba)