Filho pede ambulância com UTI para que mãe seja transferida do HRSAJ para Salvador: “estou vendo ela morrendo, governador Rui Costa, socorro!”

Foto: Voz da Bahia

Nesta sexta-feira (01) o morador de Laje, Antônio César esteve nos estúdios do Voz da Bahia, na Live das 12h30 solicitando ajuda para que a sua mãe Maria da Glória Silva, 65 anos, que está internada no HRSAJ (Hospital Regional) consiga uma ambulância com UTI para que venha ser transferida para capital baiana.

Na entrevista ao Voz da Bahia, Antônio revela que a cada momento que passa as coisas que estão se dificultando com relação à saúde de sua mãe após o diagnóstico, “somos do povoado do Dendezeiro, onde no dia 22, ela passou mal e caiu, a levamos para o Regional, chegando lá fizeram uma tomografia e foi constatado um aneurisma. Na quinta-feira, dia 23, após a dar entrada na UTI, outra tomografia foi tirada, onde eles relataram que era procedimento da tela da regulação. De lá para cá, não havia nada publicado na tela e começamos a ficar aflitos”, explica.

O morador de Laje ainda conta que procurou ajuda judicial de um advogado para que sua mãe entrasse na fila de regulação, “após a contratação de advogado, colocaram minha mãe dentro dessa bendita regulação, que hoje é conhecida como fila da morte. Ontem, dia 30, recebi a notícia que minha mãe foi chamada para dar entrada no Hospital Roberto Santos em Salvador. Então, o Hospital Regional me ligou e pediu para que ficássemos aguardando a UTI móvel para fazer a locomoção dela”, revelou.

Ainda sobre esse deslocamento, José revela que após horas de aguardo foi informado que a ambulância quebrou por isso não consegui chegar ao Hospital Regional, “fiquei me questionando será que só existe uma UTI Móvel para atender a Bahia inteira? Então revelei ter um empresário onde se disponibilizou a ajudar oferecendo uma completa para transferir minha mãe, mas foi informado que o hospital só aceita ambulância do SUS! Por isso que digo ser a fila da morte, porque como estar em uma regulação ontem e hoje é para ir e não tem ambulância do Estado? Então precisa reiniciar tudo do zero. Para o Estado e para a Secretaria de Saúde é mais fácil para assinar um atestado de óbito do que prestar socorro? Peço apelo às autoridades, juiz, desembargador, advogado, OAB, ao Governador Rui Costa, ajudem a salvar minha mãe, estou vendo ela morrendo sem poder fazer nada”, desabafou.

Reportagem: Voz da Bahia

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