Final da Eurocopa teve aglomeração, brigas e ataques racistas em Londres

Foto: Divulgação / UEFA

A Itália conquistou a sua segunda Eurocopa após 53 anos, deixando a Inglaterra, que nunca venceu essa competição, na fila. A dramática disputa de pênaltis sacramentou a histórica final no estádio de Wembley, em Londres, mas foram os resultados extracampo que impressionaram: 49 torcedores foram presos e 19 policiais ficaram feridos nas confusões. Do lado de fora do estádio houve aglomeração de torcedores sem ingressos e tentativas de invasão do palco da grande final.

Além de brigar entre eles mesmos e com os policiais, os torcedores também derrubaram cordões de segurança e avançaram em áreas restritas antes do começo do jogo. Apoiadores estavam bebendo desde cedo no centro de Londres, havia filas nos pubs já pela manhã e as praças ficaram cheias de gente para assistir ao jogo que só aconteceu às 20h no horário local. 

Os torcedores ignoraram os pedidos da polícia, que orientou aqueles quem não tivessem ingressos a não comparecer a porta do estádio. Cerca de duas horas antes do jogo, a região do entorno do estádio estava lotada. Alguns torcedores avançaram para além da linha dos policiais e chegaram ao saguão do estádio.

Após a derrota inglesa nos pênaltis, três jogadores negros da seleção inglesa foram vítimas de textos racistas nas redes sociais. Bukayo Saka, Jadon Sancho e Marcus Rashford foram insultados por terem perdido pênaltis contra a Itália. O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou, em uma rede social, que os atletas deveriam ser recebidos como heróis, e não serem vítimas de agressões raciais. O príncipe William da Grã-Bretanha também ficou indignado com os insultos aos jogadores da Inglaterra. (Metro1)

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