A mulher de 44 anos que denunciou ser vítima de estupro coletivo em um hotel de Caldas Novas, no sul do estado, contou ao G1, nesta segunda-feira (4), que está abalada com a situação. Três dias após o crime, a mulher se lembra que estava sozinha com o suspeito no apartamento dele quando o homem ofereceu uma bebida que a apagou por mais de cinco horas. A Polícia Civil investiga o caso.
“Começou a chover e subi para o apartamento sozinha com ele. Lá ele me ofereceu uma bebida de cor amarela. Experimentei um gole e achei ruim, por isso deixei o copo de lado. Depois disso não vi mais nada. Só lembro de acordar com dois homens que não conhecia. Estou abalada”, relatou a mulher.
Depois de acordar com tontura, a mulher se dirigiu ao apartamento onde estava hospedada. O filho dela percebeu que algo errado teria acontecido por causa do estado de suposta embriaguez da mãe e chamou a polícia.
Convite para lanchar
Segundo a mulher, que não será identificada, os dois estavam conversando na piscina do hotel quando começou a chover. O homem a chamou para lanchar no apartamento dele e subiram sozinhos.
“Não sei quem eram os dois homens que estavam no apartamento, além do homem que eu conhecia. Não sei se são amigos dele, mas em nenhum momento me foram apresentados. É muito triste porque achei que estava conhecendo um homem legal”, desabafou, aos prantos.
A mulher relata que acordou com muita dor e hematomas pelo corpo, e com dificuldade para urinar. Após vistoriar o apartamento, os policiais contaram ao filho dela que encontraram várias camisinhas sujas no local. Os policiais também localizaram fotos dela nua com os homens no celular do suspeito.
Investigação
O delegado Gustavo Ferreira informou que os três suspeitos foram ouvidos e negaram a denúncia. Eles foram liberados depois de prestar depoimento.
Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela corporação, o G1 não conseguiu localizar a defesa deles para solicitar um posicionamento.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher passou por um exame de corpo de delito. O resultado deve sair em até 10 dias. O caso será investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da cidade. (G1)