Governo do RJ planeja vacinar o primeiro fluminense contra a Covid-19 no Cristo Redentor

Cristo Redentor e Pão de Açúcar — Foto: Reprodução/TV Globo

O governo do RJ estuda aplicar a primeira dose da vacina contra a Covid-19 a um cidadão fluminense no Cristo Redentor.

Não se sabe quem será o primeiro imunizado — nem quando, uma vez que o Ministério da Saúde ainda não definiu o início da campanha em todo o país.

A previsão era quarta (20), Dia de São Sebastião e feriado no Rio, ou quinta-feira (21).

Seringas a caminho

Neste sábado (16), o governo começa a distribuir os kits de seringas e agulhas para o estado.

Nesta primeira fase, serão enviados 5,5 milhões de seringas descartáveis de 3 ml com agulha aos 92 municípios do RJ. Os kits vão ser entregues pela Coordenação-Geral de Armazenagem, que fica em Niterói, de forma escalonada, até a próxima sexta-feira (22).

Na quarta (13), a Subsecretaria de Vigilância em Saúde encaminhou aos secretários municipais um ofício recomendando que as seringas sejam de uso exclusivo da campanha de vacinação contra Covid-19 — não devem ser usadas para outra finalidade.

Isso porque o material corresponde ao mesmo número de doses que serão necessárias para imunizar a população que se encaixa nas quatro fases iniciais da vacinação.

Fases da vacina

  1. A primeira fase prioriza os trabalhadores da saúde, a população idosa a partir de 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
  2. A segunda etapa inclui pessoas de 60 a 74 anos.
  3. A terceira prevê a vacinação de pessoas com comorbidades e, por isso, maior risco de agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas e cardiovasculares).
  4. A quarta fase será para professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Locais de vacinação

Já foram definidos 1.500 locais de vacinação em todo o estado: são postos de saúde e clínicas da família.

Mas este número pode aumentar: segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 3 mil pontos de vacinação poderão ser criados em escolas, supermercados, shoppings e quartéis dos bombeiros — e os próprios bombeiros poderão ser recrutados para aplicar as vacinas.

Só a Prefeitura do Rio diz que tem 450 postos na cidade prontos para vacinação. (G1)

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