O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou nesta sexta-feira (23) um pacote de R$ 1,5 bilhão em investimentos para os portos públicos da Bahia.
Os recursos, provenientes do Novo PAC, serão destinados aos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias, com foco na modernização da infraestrutura, aumento da capacidade de escoamento e fortalecimento da logística nacional.
Durante a cerimônia, que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e do diretor-presidente da Codeba, Antonio Gobbo, Costa Filho destacou a relevância dos aportes: “Esses investimentos são estratégicos para a logística nacional e trarão impactos diretos na geração de emprego e no crescimento sustentável da Bahia e do Nordeste”.
No complexo portuário de Aratu-Candeias, os investimentos somam mais de R$ 1 bilhão. A ATU 12 Arrendatária Portuária SPE S.A aplicará quase R$ 400 milhões na modernização do terminal de granéis sólidos minerais.
Já a ATU 18 executa um contrato de R$ 120 milhões e apresentou proposta adicional de R$ 535 milhões para ampliar a movimentação de granéis vegetais.
A Ultracargo Logística também destinará R$ 305,7 milhões à construção de um novo píer de líquidos e expansão da capacidade de armazenamento. Com essas intervenções, o Porto de Aratu poderá multiplicar por seis sua capacidade anual de movimentação de cargas, passando de 2 milhões para 12,5 milhões de toneladas, destravando gargalos logísticos e favorecendo o agronegócio do oeste baiano.
O Porto de Ilhéus receberá R$ 129,6 milhões para a reativação do Moinho de Trigo, inativo há 17 anos. A medida promete impulsionar as cadeias produtivas agrícola e alimentícia, com expectativa de gerar até R$ 229 milhões em receitas nos próximos cinco anos.
Além disso, uma dragagem de manutenção devolveu ao porto a profundidade de 10 metros, e já está prevista nova etapa para ampliar o calado para 14 metros, permitindo a atracação de navios de maior porte.
O terminal de Salvador será beneficiado com obras de ampliação e modernização da infraestrutura, além da incorporação de tecnologias para aumentar a eficiência operacional e consolidar o porto como referência no comércio marítimo.
