Guedes prevê universalização do saneamento básico em até 7 anos

Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem” (Antonio Milena/VEJA)
Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem” (Antonio Milena/VEJA)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 9, que, no momento em que o país conseguir atrair investimentos do setor privado para o saneamento básico, o serviço deixará de ser um problema no Brasil e passará a ser de acesso universal em até 7 anos.

Em evento do ministério, Guedes disse que a aprovação do novo marco regulatório do saneamento, com votação prevista no plenário da Câmara dos Deputados para esta semana, vai abrir espaço para a entrada de “dezenas de bilhões” de investimentos no setor.

Para o ministro, o saneamento passará pelo mesmo processo verificado com os telefones celulares, que “ninguém tinha e (agora) todo mundo tem”. Guedes frisou, ainda, que a economia brasileira já tem sinais visíveis de recuperação. “Achamos que estamos em caminho virtuoso, cada semestre que passar isso vai ficando mais claro.”

Paulo Guedes reforçou que o governo enviará uma reforma administrativa ao Congresso, embora tenha reconhecido que o “timing” mudou. A perspectiva, atualmente, é de entregar a proposta em 2020. “Não adianta botar reforma demais ao mesmo tempo”, defendeu. Guedes também voltou a dizer que o governo seguirá engajado na estratégia de se desfazer de ativos, buscando se livrar do que não funciona ou que seria melhor gerido pelo setor privado. (Veja)

google news