Perdendo por 1 a 0 e com um homem a menos, o Bahia voltou do intervalo com quatro substituições. Didi, Mugni, Rildo e Matheus Davó, entraram nos lugares de Rodallega, Rezende, Vitor Jacaré e Raí. O Tricolor reagiu e venceu o Criciúma de virada por 2 a 1, neste sábado (4), na Arena Fonte Nova, pela 10ª rodada da Série B. O técnico Guto Ferreira explicou a escalação, as alterações e exaltou a torcida que compareceu ao estádio.
“Se tivesse dado certo e tinha condições de dar certo, a gente não estaria sendo questionado. Tivemos algumas situações durante a semana, tínhamos que valorizar o que fizemos durante os treinamentos e o que ao nosso ver encaixou melhor em cima do adversário e por isso começamos daquela maneira. A gente sabia que dois que foram substituídos provavelmente não terminariam a partida. Talvez ninguém saiba que Daniel treinou dois dias no início da semana e ficou quarta e quinta fora. Ontem só fez um treino bastante leve. Acho que treinou um dia só e depois teve um problema na garganta, ficou fora tomando antibiótico e só treinou sexta. Nós o colocamos no campo pela importância dele e apostamos nele. Mas sabíamos que teríamos que tirá-lo em algum momento. Rodallega, todo mundo sabe quem é e o nível de importância para a equipe. Então, moldamos a equipe de uma maneira que a gente tivesse, no momento inicial, um jogo mais forte, uma equipe que conseguisse agredir e marcar também. Mas aí é que está o detalhe, não conseguimos nem agredir do jeito estávamos nos treinamentos e nem marcar. Algumas coisas acontecem, você planeja e não sai”, disse na entrevista coletiva. “No intervalo, com um homem a menos, tivemos que tomar algumas posições e fizemos uma opção de botar os jogadores mais rápidos pelo lado, trazendo o 4-1-4 sem a referência, sendo que quando a gente viesse pela direita, o Rildo fazia a diagonal e se tornar atacante e quando viesse pela esquerda, o Davó se tornava atacante. No momento final, Daniel saiu e colocamos Davó para marcar como um 10 e atacar como um 9. Graças a Deus as coisas andaram, porque Mugni conseguiu dar uma condição muito boa de saída para a equipe, de arrancada. Ele influenciou e transformou a equipe de atitude. Acho que Djalma fez uma partida muita explosão física, de muita gana. Patrick foi o que mais roubou a bola e olhe que ele não tem essa característica, é mais de desarmar. Didi entrou muito bem”, continuou.
“Acho que o segundo tempo teve a cara do Bahia, com uma entrega fantástica. Se engana quem acha que jogamos com dez. Jogamos com 33.345. O que jogou a torcida do nosso lado…cara agradecer ao torcedor pela festa que eles fizeram. Eles estão sentindo e jogaram com a gente, o quanto valeu a pena. Isso é Bahia. O Bahia é mais que futebol, O Bahia é energia pura e quem esteve no estádio hoje sentiu essa energia”, completou.
Com o triunfo, o Esquadrão de Aço assumiu a vice-liderança da tabela de classificação ao somar 19 pontos. Na próxima quarta-feira (8), às 21h30, o time baiano encara o Sport, novamente na Fonte Nova, pela 11ª rodada. (BN)