Homem detido ao tentar invadir Congresso já planejou esfaquear Bolsonaro

Em vídeo, ele aparece citando ataques também a Lula e Ciro; polícia o deteve com arma de choque. Imagem: Reprodução

Autor de vídeos com ameaças ao presidente Jair Bolsonaro, além de outros políticos como Lula, Ciro Gomes e Marco Feliciano, um homem de prenome Victor foi detido nesta quinta-feira (29), no Senado, após quebrar os vidros da entrada do Congresso e fazer ameaças verbais.

Ele usou uma barra de ferro para quebrar a porta e, em seguida, foi abordado por seguranças e resistiu. A Polícia Legislativa usou uma arma de choque para contê-lo.

O suspeito foi detido em flagrante por dano qualificado e resistência. Ele passou a tarde preso no Senado e, depois, foi encaminhado à carceragem da Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo relatos, mesmo detido ele seguiu fazendo ameaças aos policiais. 

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que chegava ao local no momento da ocorrência, fez vídeos do homem já detido e publicou nas redes sociais comentando o caso.

Assista o momento da prisão:

https://www.facebook.com/joicehasselmann/videos/756099108141733/

Ameaças filmadas
Victor tem um canal no YouTube e, em um dos vídeos, mostra facas e faz ameaças aos políticos já citados, estendendo a ameaça aos demais representantes do Legislativo e Executivo. Ele cita ainda líderes evangélicos e católicos.

“Eu tô aqui pensando por que eu devo comprar uma faca de 54 reais se eu tenho faca aqui em casa. Eu tenho duas. Essa daqui, que só precisa amolar. (…) Chegar no bucho dele aqui, enchia. (…) Vamos ver se ele [Bolsonaro] aguenta outra facada real. Não só o Bolsonaro, como Lula, Ciro Gomes, Marco Feliciano e todos os outros políticos. Depois eu vou escalar os evangélicos e outros católicos”, diz ele no trecho de um dos vídeos, que também cita outros alvos em potencial.

Em nota, a assessoria do Senado informou que policiais legislativos detiveram o homem que tentou invadir as dependências do Senado Federal. “Após danificar o patrimônio público e voltar-se contra os policiais, foi necessário o uso de equipamento não letal (taser), de acordo com a melhor doutrina de uso progressivo de força”, afirmou a assessoria em nota. (Correio)

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