O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (6), uma pesquisa que aponta que 42,6% dos domicílios na Bahia não têm esgotamento sanitário adequado: ou seja 4 a cada 10 casas.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), que é referente ao ano de 2019, aponta ainda que 33,9% não têm coleta de lixo porta a porta e 14,8% não têm abastecimento por rede de água.
Dos três serviços básicos, o esgotamento sanitário, que é considera adequado quando feito por rede geral, pluvial de coleta ou fossa séptica ligada à rede) é menos presente nos domicílios baianos.
Até o ano passado, 2,3 milhões de residências, o que representa 42,6% do total, não tinham o serviço, segundo o IBGE. Apesar do percentual alto, a análise em comparação com anos anteriores mostra um aumento do fornecimento do serviço às casas baianas.
Em 2018, por exemplo, esse percentual era de 56,5%. Em números gerais, 2,9 milhões de residências do estado possuem esgotamento sanitário adequado, um número de 57,4%.
No caso da coleta direta de lixo, o número de domicílios sem o serviço é de 1,8 milhão. O número O serviço atende a 66,1% das residências baianas, aproximadamente 3,4 milhões de casas.
Já a rede de abastecimento de água é o serviço que chega ao maior número de residências. Apesar disso, 769 mil casas da Bahia ainda precisam recorrer a poços, fontes ou nascentes para obterem água. A rede de abastecimento chega a 85,2% dos domicílios, o que representava 4,4 milhões.
Ainda de acordo com os dados da PNADC, até 2019 a população do estado era de 14.854 milhões de pessoas, um aumento de 0,4% em comparação ao ano de 2018, quando a Bahia tinha 14.793 milhões de moradores.
Número de idosos cresce na Bahia
Em 2019, as pessoas de 60 anos ou mais de idade somavam cerca de 2,3 milhões e representavam 15,3% da população baiana, estimada em 14,9 milhões. Em 2018, os idosos eram 14,4% dos moradores do estado; em 2012, eram 11,9%.
As mulheres são maioria na população baiana (51,6%), e a presença aumenta entre os idosos. Elas são 55,3% das pessoas de 60 anos ou mais de idade e chegam a 61,3% no grupo de 80 anos ou mais.
O envelhecimento é mais intenso em Salvador, onde idosos eram 489 mil em 2019, chegando a 17,0% dos 2,872 milhões de moradores; mulheres eram 6 em cada 10 idosos na capital.
Ainda segundo o IBGE, a chefia domiciliar feminina cresce, e, em 2019, mulheres eram responsáveis por cerca de metade (48,7%) dos 5,2 milhões de residências baianas e por quase 6 de cada 10 em Salvador (55,0% de 1,1 milhão).
Já o número de domicílios com 5 ou mais moradores segue em queda na Bahia, mas ainda representa 1 em cada 10 residências no estado (11,6% do total ou 604 mil em números absolutos). (G1/Ba)