A bolsa de valores B3 recuou 0,48% nesta segunda-feira (13), o que levou o índice de referência Ibovespa a estacionar nos 103.121 pontos. No câmbio, o dólar avançou 1,16%. Os dois resultados são considerados reflexos diretos da quebra de dois bancos nos Estados Unidos em um intervalo de três dias. O dólar fechou o dia no Brasil cotado a R$ 5,268.
Os órgãos reguladores dos EUA interviram no Silicon Valey Bank – instituição voltada a crédito para startups – na sexta-feira (10). No domingo (12) foi a vez do Signature, que trabalha com criptomoedas. Nos dois casos, um dos fatores para a crise foi a alta dos juros para conter inflação – entre 4,5% e 4,75%, alto para os padrões da economia norte-americana.
No cenário externo, a bolsa nos Estados Unidos também voltou a contabilizar perdas. Porém, apesar dos índices Dow Jones e S&P caírem 0,28% e 0,15%, o Nasdaq, que é influenciado pelas empresas de tecnologias, subiu 0,45%. O dia foi marcado pela volatilidade, com alívio após a sinalização de que o Federal reserve não aumentará muito os juros na próxima reunião – pode ficar em 0,25 ponto percentual, ante uma expectativa inicial de 0,5 ponto percentual.
No pregão da B3, as desvalorizações predominaram nas exportadoras de commodities, como a 3R Petroleum (-5,40%), CSNA (-3,40%), e Petrobras, com perdas tantos nas ações ordinárias (-3,17%) como nas preferenciais (3,16%). O varejo ajudou a evitar uma queda maior no Ibovespa, com destaque para Via (12,09%) e Magazine Luiza (9,41%). Os papeis da MRV subiram (7,31%). Fonte: Infomoney