Igreja ‘expulsa’ cadáver levado a funeral por familiares fora do caixão

Imagem: Reprodução

O funeral de um homem assassinado a tiros foi marcado por uma confusão sem precedentes: a família decidiu que ele deveria ser embalsamado na posição sentada e transportado ao templo onde ocorreria o velório na caçamba de uma picape, fora do caixão.

Che Lewis, 29 anos, e seu pai, Adlay Lewis, 49, foram mortos a tiros em casa. A família, então, decidiu dar um sepultamento tradicional ao patriarca, mas inovou no funeral do filho, vestindo o corpo com um terno rosa, calça branca e óculos escuro. Além disso, determinou que ele fosse transportado “sentado” numa cadeira na caçamba de uma picape usada como carro funerário.

O caso, sem precedentes, foi registrado em Porto da Espanha, capital de Trinidad e Tobago. Ao longo do cortejo, muitas pessoas viram o corpo mas não se deram conta de que se tratava de um cadáver. Ao chegarem na igreja, a equipe de segurança do templo repreendeu o morto por ele não usar máscara e pediram que ele se retirasse do local, já que descumpria as medidas estabelecidas como proteção contra a pandemia de Covid-19.

O transporte do corpo fora do caixão foi transmitido nas redes sociais, ao vivo, por iniciativa dos familiares. Os vídeos publicados por terceiros mostram dois homens sentados ao lado da cadeira tocando música nos alto-falantes, com muitos comentando que esta seria “a prova de que Trinidad não é um lugar real”.

Com a “expulsão” do cadáver de seu próprio funeral, uma confusão foi iniciada e a Polícia foi acionada.

Em entrevista ao jornal Trinidad Express, o policial Brent Batson expressou incredulidade com o episódio: “Estamos decepcionados com o comportamento imprudente da Funerária de Dennie. Carregar pessoas de forma perigosa é uma ofensa com uma multa de 750 libras (aproximadamente R$ 5.267) e a polícia vai continuar a investigação da conduta do funeral”, declarou.

De acordo com informações do portal Uol, pai e filho foram sepultados no Cemitério São João Evangelista, na cidade de Diego Martin.

por Tiago Chagas – Gospel +

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