Após crescimento dos índices da pandemia na semana passada, Salvador observou os indicadores nessa semana e concluiu que houve estabilização. O fato não é positivo, mas poderia ser pior. A capital baiana não registrou grande alterações e agravamento da crise sanitária, mas também não houve melhora. A estabilização se dá em um patamar alto, com ocupação de leitos clínicos em 76% e de UTI adulto em 79% nesta sexta-feira (28). Os índices são os mesmos registrados no sábado (22).
Na segunda-feira (24), o prefeito Bruno Reis (DEM) havia sinalizado que ia acompanhar diariamente os dados e deixou aberta a possibilidade de, em caso de agravamento, adotar medidas mais restritivas e desativar fases da reabertura do comércio.
De acordo com o prefeito, os dados mostram que a maior demanda no sistema de saúde da capital está sendo por leitos de enfermaria, e não de UTI. Isso significa, segundo ele, que as pessoas estão procurando as unidades de saúde já nos primeiros sintomas da doença.
Nas últimas 24 horas Salvador regulou 79 pacientes das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para leitos hospitalares. Sendo 53 para clínica médica e 24 UTI adulto. Nesta sexta-feira a cidade amanheceu com 27 pacientes aguardando uma vaga hospitalar, sendo 22 de enfermaria adulto, uma clínica médica pediátrica e quatro de UTI adulto.