O governo federal vai lançar, ainda em maio, um sistema para checagem de assinaturas e verificação de autorizações em descontos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS. O objetivo é analisar a legitimidade das cobranças feitas por entidades conveniadas e, caso sejam identificadas irregularidades, realizar a devolução dos valores até o final do ano. Para solicitar a devolução, o beneficiário deverá entrar em contato com o INSS, que fará a análise do pedido e acionará a entidade responsável pelo desconto para apresentação de comprovação da autorização.
O processo ocorre em meio à operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal em 23 de abril, que investiga um esquema de cobranças indevidas envolvendo mensalidades associativas aplicadas diretamente soO governo federal vai lançar, ainda em maio, um sistema para checagem de assinaturas e verificação de autorizações em descontos aplicados a aposentados e pensionistas do INSS. O objetivo é analisar a legitimidade das cobranças feitas por entidades conveniadas e, caso sejam identificadas irregularidades, realizar a devolução dos valores até o final do ano. Para solicitar a devolução, o beneficiário deverá entrar em contato com o INSS, que fará a análise do pedido e acionará a entidade responsável pelo desconto para apresentação de comprovação da autorização.
O processo ocorre em meio à operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federal em 23 de abril, que investiga um esquema de cobranças indevidas envolvendo mensalidades associativas aplicadas diretamente sobre benefícios previdenciários. A operação cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e afastou seis pessoas de cargos no INSS, incluindo o presidente Alessandro Stefanutto. A investigação, iniciada após auditoria da CGU em 29 entidades, revelou que muitas não possuíam estrutura adequada nem autorização legítima dos beneficiários para os descontos.
Como medida preventiva, o governo suspendeu os Acordos de Cooperação Técnica com as entidades envolvidas e bloqueou os descontos em folha. A Controladoria Geral da União identificou que 70% das entidades analisadas não entregaram documentação completa ao INSS e que a maioria dos aposentados entrevistados não autorizou os débitos. A partir de junho, quem detectar desconto indevido poderá solicitar o cancelamento automático pelo aplicativo ou site “Meu INSS”.bre benefícios previdenciários. A operação cumpriu 211 mandados de busca e apreensão e afastou seis pessoas de cargos no INSS, incluindo o presidente Alessandro Stefanutto. A investigação, iniciada após auditoria da CGU em 29 entidades, revelou que muitas não possuíam estrutura adequada nem autorização legítima dos beneficiários para os descontos.
Como medida preventiva, o governo suspendeu os Acordos de Cooperação Técnica com as entidades envolvidas e bloqueou os descontos em folha. A Controladoria Geral da União identificou que 70% das entidades analisadas não entregaram documentação completa ao INSS e que a maioria dos aposentados entrevistados não autorizou os débitos. A partir de junho, quem detectar desconto indevido poderá solicitar o cancelamento automático pelo aplicativo ou site “Meu INSS”.