Jerônimo diz que tem projeto para construir transporte ferroviário até Simões Filho

“Estamos sempre pensando um passo à frente”, disse o governador nesta sexta, na cerimônia de assinatura da autorização das obras do VLT do Subúrbio

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (14), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) justificou a demora na construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), cuja autorização para início das obras foi assinada pela manhã na estação Calçada do extinto sistema de trens do Subúrbio Ferroviário. Jerônimo disse que aguardava “para que o ambiente perfeito acontecesse”.

Questionado se a partir de agora as obras seguirão sem intercorrências, Jerônimo disse que “caso não haja nenhum açoite de um movimento anormal, o tempo da entrega será o que consta no contrato.”

O governador falou também sobre a ideia como expandir o novo modal de transporte após entregar o trecho do subúrbio. “Nós estamos com o VLT até aqui (Calçada). É um projeto nosso. Quem sabe um próximo passo possa ser esticá-lo até o Elevador Lacerda, até o Mercado Modelo, ou ao Comércio, e quem sabe chegar até a Lapa?”

Jerônimo revelou ainda a possibilidade de o VLT chegar até Simões Filho, cidade vizinha da Região Metropolitana de Salvador. Segundo ele, já há conversa com o governo federal em busca de subsídios.

“Com a chegada da BYD (fabricante de automóveis elétricos), é possível que haja ampliações. Já que estaremos na região de Simões Filho, nós gostaríamos de fazer estudos e pensar se tem como diminuir a pista de carros e substituir por uma linha de VLT, de metrô, ou de trem. Da mesma forma, estamos estudando neste momento, com o presidente, as ferrovias.”

O chefe do Executivo baiano afirmou ainda que tem discutido projetos de transporte públicos nas viagens internacionais que tem feito. “Estamos sempre pensando um passo à frente. Quando viajamos para a Europa, ou para os Estados Unidos, onde são comuns trechos de trens de 100, 200 km, nós analisamos a viabilidade de aplicar essas ideias. No ano passado, nos encontramos com a empresa que gerencia o metrô (Grupo CCR), nós pedimos estudos que analisem a possibilidade de expansão para Feira de Santana. Enquanto fazemos isso, é possível pensar e dialogar outras alternativas.”

Fonte: Bahia.ba

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