Cumprindo agenda em Salvador na tarde desta quinta-feira (5), o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino falou com a imprensa sobre as estratégias adotadas por sua pasta para combater a criminalidade na e, defendeu o modelo adotado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para este combate na Bahia.
“No caso do Rio de Janeiro, é uma situação que se estende pode décadas o que é diferente do cenário aqui da Bahia. O que nós temos nacionalmente é o fortalecimento em décadas destas facções sejam as locais ou nacionais. O nosso trabalho prioritário é inteligência, investigação, descapitalização das facções (tirar dinheiro das facções), combater o acesso às armas e com isso nós enfraquecermos esse poder das facções que atuam, nós sabemos, que praticamente em todos os estados brasileiros e também outros países sobretudo os que fazem fronteiras com o Brasil. O presidente Lula determinou a máxima prioridade e eu sei que o governador Jerônimo está também mobilizado para essa ideia da menor letalidade possível”, afirma Dino.
Apesar de defender prioritariamente uma estratégia mais focada na inteligência, o ministro não descarta o emprego da força armada quando tem necessidade.
“A polícia quando atua ela tem evidentemente o caminho prioritário, o caminho da investigação, da inteligência, da operação que resulta em prisões sem que haja o uso da força. Mas, a polícia tem não o direito, ela tem o dever de quando necessário fazer o uso da força. O uso comedido, proporcional da força. Eu tenho certeza que essa é a diretriz do governador Jerônimo, é assim que nós temos trabalhado e tenho a convicção de que quando eu retornar eu voltarei no próximo mês para novos eventos com o governo e o cenário vai ser diferente”, finaliza o ministro.