O prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim, estendeu as medidas de isolamento social até o dia 2 de maio, para conter a pandemia do coronavírus na cidade. No período, só permanecerão abertos os estabelecimentos que oferecem serviços essenciais. O prefeito determinou o fechamento de feiras e mercados, exceto o Mercado do Produtor de Juazeiro por ser uma central de abastecimento de alimentos. O prefeito também impediu a realização de cultos e celebrações religiosas presenciais para evitar aglomeração de pessoas.
A decisão foi tomada após confirmação de novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no município. Paulo Bomfim reforça a necessidade de ações imediatas para que não aumente a quantidade de pacientes buscando atendimento hospitalar. “Tenho me reunido diariamente com o Comitê de Saúde, que conta com a secretária e médica Fabíola Ribeiro e com o assessor técnico da Sesau, o infectologista Washington Luís. A análise feita é a de que ainda não é hora de abrirmos mão do isolamento social. Somente através das medidas de prevenção poderemos conter a propagação desse vírus e o sucesso dessa luta também depende da colaboração de toda a sociedade. Por isso, estendi o prazo do fechamento do comércio e de outros serviços não essenciais para o dia 2 de maio”, ressaltou.
O prefeito já autorizou a compra de 10 mil testes rápidos, mais EPIs e material de higienização para abastecer as unidades de saúde. O gestor também determinou o fornecimento de 35 mil kits de alimentação para os alunos da rede municipal de ensino e atendendo a população de rua, em parceria com o Estado da Bahia. Paulo Bonfim ainda tem conversado com Rui Costa para utilizar a estrutura do Hospital de Oncologia para tratar os casos de coronavírus.
Atualmente, a cidade conta com 10 leitos de UTI (sendo 2 com ocupação no momento) e 30 leitos intermediários (com 5 ocupações) no Hospital Regional. O hospital oncológico tem capacidade para até 400 leitos. O prefeito também recomenda o uso de uso de máscaras para os trabalhadores de todos os estabelecimentos que precisam continuar abertos atendendo às demandas essenciais da população, como também a todos que necessitarem sair de casa. (Bahia Notícias)
