A Justiça de São Paulo negou o pedido de uma mulher chamada Dilma para trocar de nome. Na ação, ela argumentava que sofria bullying por ter o mesmo nome que a ex-presidente Dilma Rousseff.
A advogada de Dilma P., Isabelle Strobel, afirmou que sua cliente vai recorrer da decisão. Ela quer ser chamada de Manuela.
“Continuo sofrendo bullying. Sei que o impeachment já aconteceu e a Dilma (Rousseff) aparece menos no noticiário. Mas não posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. Não quero mais este nome”, afirmou para a BBC Brasil.
No despacho, o juiz Fábio Henrique Falcone Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo, pontuou que “Dilma constitui prenome corriqueiro, sem qualquer conotação deletéria em si. Em princípio, não se trata de nome notoriamente vexatório”.
Para o magistrado, “atualmente, Dilma Rousseff não é figura central nos noticiários, cuja atenção se volta aos mandatários do momento. Por isso, eventual constrangimento não pode ser atribuído ao nome em si, mas à degradação pública de uma figura que tem nome e sobrenome e cuja mácula coincide com o período em que sua nas redes sociais”.