Justiça de S. A. de Jesus suspende as atividades da Natulab e Naturalife e solicita testes da covid-19 para todo o seu quadro

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Na noite desta última terça-feira (27), o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica, Farmacêutica do Estado da Bahia esteve nos portões da Natulab em Santo Antônio de Jesus para realizar fiscalizações ao local.

Uma faixa foi colocada no portão da industria que dizia: “A gente trabalha para ganhar a vida, não para perder”, onde o representante do sindicato conhecido pelo pré-nome Alfredo informou que a fiscalização tem objetivo de manter o funcionamento da indústria de maneira segura. Ainda segundo o representante, a empresa deixou claro que os funcionários que estivessem inseguros ainda podem adiar o retorno ao trabalho após a quarentena de 14 dias.

Alfredo declarou ainda, que mesmo a empresa realizando melhorias no local de trabalho, não foi o suficiente para evitar aglomerações em locais comunais, como vestiário e refeitório.

Durante o comunicado, o representante pontuou que a industria não tem sido transparente, “a nossa maior cobrança no momento é a falta de transparência da empresa, pois não sabemos quantas pessoas testaram positivo e quantos aguardam exames. Eles alegam que tem um mapa de acompanhamento, mas não sabemos. A Natulab também diz que está cumprindo as medidas de higienização e afastamento no veículo que leva os trabalhadores, mas não temos como comprovar. A informação que temos é que os casos que testaram positivo são de pessoas que já estavam afastadas. A população precisa entender que estamos vivendo uma pandemia, não adianta a gente ter preconceito e sim tomar as devidas precauções. A única coisa que garante nossa segurança é a proteção, afastamento das pessoas, mãos higienizadas e estar bem informados”, concluiu.

AÇÃO JUDICIAL

Após o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química Petroquímica Plástica Farmacêutica do Estado da Bahia visitar a empresa Natulab em Santo Antônio de Jesus para realizar fiscalizações, os diretores da Cid química Marcelo Soares e Cláudia Souza não obterão resposta favorável a empresa entrando assim uma liminar e solicitando a realização dos testes em todos os 700 colaboradores que foram afastados.

De acordo com o Ministério Público, a empresa aponta inconsistências no plano de proteção contra a Covid19 formulado pela empresa e o documento ID:fa476e0 demonstra que em inspeção realizada no dia 25/05 /2020 pelo Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CESAT) foi atestada a necessidade da adoção de uma série de medidas de proteção.

A liminar ressalta-se ainda que as medidas devem ser obedecidas em relação a toda e qualquer pessoa escalada para trabalhar no estabelecimento, inclusive trabalhadores vinculados a outras empresas, conforme apontado.

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Redação: Voz da Bahia

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