O livro ‘Heróis de 59’, do jornalista Antônio Matos e que narra a história da brilhante conquista da I Taça Brasil pelo Bahia, será lançado no próximo dia 29, uma sexta-feira, às 18h30, no auditório da Arena Fonte Nova, localizado no quarto andar do estádio. Com 287 páginas, de um leve texto e inúmeras fotografias, muitas delas inéditas, a obra, com selo da Solisluna, é prefaciada pelo advogado trabalhista e ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Roberto Pessoa e com posfácio do jornalista Eliezer Varjão, ex-chefe de Reportagem de ‘A Tarde’. “Escolhi 29 de março para o lançamento, porque foi o dia do jogo final contra o Santos, no Maracanã, há 59 anos, em 1960,”, explicou Matos, lembrando que a data também coincide com o aniversário da cidade de Salvador. Dividida didaticamente em cinco partes, ‘Heróis de 59’, abrange desde a criação da Taça Brasil e a formatação do elenco do Bahia para aquela competição nacional até o carnaval em pleno abril, com o desembarque da vitoriosa delegação no então aeroporto ‘Dois de Julho’, a repercussão da mídia esportiva nacional diante do primeiro título nacional de futebol ter sido ganho por um time nordestino e a festa das faixas, com o Náutico, na Fonte Nova. “Entre a decisão de escrever, o início das pesquisas, até a publicação do livro, lá se vão uns seis anos”, recordou o autor, que disse também ter se preocupado em resgatar, com fichas e “nos mínimos detalhes”, os 14 jogos realizados pelo Bahia: dois com o CSA, três (e mais uma prorrogação) diante do Ceará Sporting, três frente ao Sport, três contra o Vasco da Gama e mais três com o Santos. Os perfis dos jogadores e técnicos do Bahia, que participaram daquela memorável campanha, também não foram esquecidos pela obra, assim como a estatística completa da I Taça Brasil, com os resultados de todas as partidas. Embora ypiranguense, Antônio Matos, 71 anos, confessa ter se encantado com aquele time do Bahia de 1959, que tinha craques como Vicente, Flávio, Marito e Mário, “além de contar com o excelente goleiro Nadinho e grandes artilheiros, como Léo e Alencar”, complementou. Jornalista e radialista, o autor é bacharel em Direito, diplomado em 1970, pela Universidade Federal da Bahia, e delegado de Polícia. Sua experiência na área da mídia, notadamente a esportiva, começou, ainda adolescente, como repórter da Rádio Cruzeiro. Trabalhou ainda nas sucursais de Salvador da ‘Manchete Esportiva’ e de ‘O Estado de São Paulo’, na ‘Tribuna da Bahia’, no ‘Diário de Notícias’ e em ‘A Tarde’, onde chegou a assumir o cargo de chefe de Reportagem.