Para marcar o Dia das Mães, celebrado neste domingo (14), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou o perfil desse grupo na Bahia. Entre as informações levantadas, mais de 1,3 mil adolescentes menores de 14 anos se tornaram mães no estado no ano passado.
Uma parte das mulheres adolescentes (de 10 a 19 anos) também tiveram filhos: de cada mil adolescentes, de 10 a 19 anos, 24 tornaram-se mães em 2022.
O perfil das mães indica ainda que a grande maioria era jovem (20 a 29 anos) ou adulta (30 anos ou mais) ao dar a luz. Esses grupos etários respondem por, respectivamente, 48,2% e 37,8% das mulheres que se tornaram mães na Bahia em 2022.
Ainda no estado, para o ano de 2021, as mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos) somavam 4,6 milhões de pessoas e representavam em torno de 1/3 da população total. Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 59,5%.
Nesse grupo social, 175 mil tiveram filhos em 2022 – não necessariamente essa foi a primeira maternidade dessas mulheres.
Pouco mais da metade das mulheres que foram mães tiveram parto normal: 52,0% do total. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria foi do sexo masculino: a cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2022, nasceram 104 meninos.
Riscos para mulheres
O período de gestação é considerado de riscos tanto para a mulher quanto para o filho que está sendo gerado.
Esse período compreende toda a gravidez, o parto e puerpério. Em 2022, 100 mulheres morreram devido a causas maternas. Em torno de 30,0% dos óbitos ocorreu durante o puerpério.
As principais causas desses óbitos foram: hipertensão gestacional (14,0%); eclampsia (10,0%) e; hemorragia pós-parto (7,0%).
Os dados foram extraídos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (G1)