1 – Monitore os preços…
…com três a seis meses de antecedência. E mantenha a calma: eles podem oscilar várias vezes em um mesmo dia; se subirem, podem voltar a descer. Pesquise em dias e horários diferentes – especialmente os pouco usuais, em que há menos gente procurando por passagens (domingo bem cedinho, por exemplo).
Alguns gurus de viagens recomendam ainda usar janelas anônimas, limpar os cookies de navegação e impedir o compartilhamento de localização. Isso impede que os sites de passagens aéreas saibam onde você está e o que já pesquisou – o que poderia ajudar a encontrar ofertas escondidas.
2 – Seja flexível
Saiba quais são os meses de baixa temporada do seu destino. E separe uma janela de dois ou três dias para escolher as datas de ida e de volta. Isso aumenta o número de opções de voos e, consequentemente, de ofertas – como o de uma companhia aérea mais barata, mas que não voa naquele trecho em específico todos os dias.
3 – Quebre a sua viagem
Pesquise separadamente os trechos do seu rolê (ida, volta, possíveis escalas) – isso pode custar menos que comprar tudo junto. Já a técnica do skiplagging consiste em comprar uma viagem cuja conexão é o seu verdadeiro destino só porque ela está mais barata que um voo direto. Não há nada que te impeça de descer na escala – mas você não poderá despachar bagagem nem comprar o bilhete de volta pelo mesmo voo (ele pode ser cancelado).
4 – Use milhas
Os programas no Brasil são o Smiles (Gol), o Latam Pass (Latam) e o Tudo Azul (Azul). Para evitar que os pontos fiquem pulverizados, foque em apenas um deles (até porque não dá para transferir de um programa para outro).
Depois, entenda com quais parceiros do plano você pode acumular pontos extras (postos de gasolina, supermercados, apps de transporte…). E lembre-se: só transfira pontos do cartão de crédito para a companhia aérea quando tiver uma viagem em mente, já que eles expiram (a validade costuma ser de dois anos).
Para saber mais
-Algumas companhias aéreas disponibilizam o stopover: na hora de comprar, dá para estender o tempo de conexão em uma cidade. As empresas costumam não cobrar por esse serviço (e as que cobram acrescentam apenas uma taxa de embarque extra). É uma alternativa econômica para aproveitar mais de um destino na sua viagem.
-O Google Voos é a única ferramenta que mostra o preço das passagens nos últimos 60 dias – o que permite avaliar se eles estão mais baratos (ou caros) que o normal. Basta inserir a rota desejada e clicar em “Ver histórico de preços”.
-Você pode pedir o reembolso integral de uma passagem até 24 horas depois de comprá-la. Isso é bom para quem achou uma promoção e quer garanti-la, mesmo que ainda não tenha batido o martelo sobre a viagem. Importante: a regra não se aplica para viagens que vão acontecer a menos de sete dias da data de compra.
Agradecimentos: Tales Toledo, criador da página @viagemcompontos; Ana Stier (@anastier), criadora do curso “Que Viagem”.
Por Rafael Battaglia / Superinteressante