Mario Frias se tornou réu, após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) admitir a queixa-crime apresentada por Marcelo Adnet, por ofensas proferidas pelo ex-titular da Secretaria Especial da Cultura.
Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, Frias responderá pelos crimes de injúria e difamação, por ter chamado o humorista de termos como “criatura imunda”, “crápula” e “garoto frouxo”, em publicação nas redes sociais.
Na postagem realizada em 2020, o ex-secretário também classificou Adnet como “um palhaço decadente” e “Judas”, e afirmou que o artista não “respeitou nem a própria esposa traindo a própria coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”.
De acordo com a publicação, a defesa de Mario Frias alegou que não houve demonstração de dolo específico em ofender o humorista, mas o juiz Fernando Brandini Barbagalo determinou o prosseguimento da ação pena.
Na decisão, o magistrado afirmou que as expressões inseridas nas redes de Frias indicam, em tese, “o animus de ofender a honra da vítima”. Ele também determinou a realização de audiência virtual para a oitiva dos envolvidos no caso. (bahia.ba)