Um corpo de um menor, vítima de acidente em Milagres, no Vale do Jiquiriçá, foi identificado através de um exame de podoscopia [identificação das impressões das plantas dos pés]. O menor nunca teve uma cédula de identidade – e, devido aos traumas sofridos, o que descartou o reconhecimento facial e o exame odonto-legal para a identificação.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), a podoscopia foi usada após estudo de técnicos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu, que descartaram pelas condições do corpo de tentar o teste pelo DNA. Assim, foi solicitada à família da vítima a impressão patelar, coletada no nascimento. O recurso fez com que os peritos técnicos Arlon Bitencourt e Fábio Andrade realizassem a podoscopia. Andrade disse que este trabalho representa uma nova possibilidade de atuação na Regional de Itaberaba, o que pode garantir, nestas circunstâncias, “muito mais rapidez na liberação de corpos”.
A SSP-BA declarou ainda que a papiloscopia forense (disciplina responsável pela identificação humana, através das impressões digitais, palmares e plantares) também foi responsável pelo reconhecimento de outra vítima. No caso na cidade de Bonito. A pessoa, desaparecida há aproximadamente 15 dias, tinha o corpo em avançado estado de esqueletização. Levada para a Regional de Irecê, foi identificado pelos peritos técnicos Jozinei Miranda e Ronival Fernandes, após passar por um processo de hidratação e posterior aquecimento do tecido do indicador direito. (Bahia Notícias)