Javier Milei anunciou a demissão de 70 mil funcionários públicos nos próximos meses. Pouco depois, seu porta-voz, Manuel Adorni, disse que ainda serão dispensados 15 mil servidores até o fim deste mês.
No entanto, Adorni afirmou que o número anunciado está em estudo. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Durante um evento de negócios nesta terça-feira, 26, Milei disse que congelou obras públicas, além de cortar financiamentos a províncias e encerrar mais de 200 mil planos de seguridade social.
O presidente citou pesquisas que mostraram que os argentinos estão mais otimistas sobre o futuro da economia. Além disso, um indicador recente de confiança no governo aumentou apesar das medidas de austeridade.
Com a medida, na Argentina, um sindicato que representa alguns servidores entrou em greve na terça. Depois dos comentários do presidente, o líder de um sindicato de servidores retrucou a posição na rede social X, antigo Twitter, anunciando uma greve nacional.
Dados do mercado de trabalho mostraram que os trabalhadores do setor privado sofreram a pior perda salarial mensal em três décadas. O presidente ainda disse que o banco central argentino caminha para alcançar reservas líquidas neutras.