Nesta sexta-feira (3), militares, agentes de segurança pessoal e apoiadores do presidente deposto da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, impediram a execução de um mandado de prisão contra ele. O mandado, aprovado pela Justiça sul-coreana no último dia 31 de dezembro, está relacionado às ações de Yoon durante a imposição da lei marcial em dezembro.
Agentes do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO) foram até a residência presidencial para cumprir o mandado, mas foram barrados por mais de 1.000 apoiadores e membros da segurança de Yoon. Manifestantes gritavam palavras de ordem contra a prisão enquanto o acesso ao local foi bloqueado, apesar dos agentes também portarem um mandado de busca.
Devido à resistência e preocupações com a segurança de sua equipe, o CIO optou por cancelar temporariamente a execução do mandado. Uma nova tentativa de prisão deve ocorrer antes de segunda-feira (6), quando a ordem judicial perde validade.
Yoon Suk-yeol é investigado por incitação à rebelião e abuso de poder, acusações relacionadas à decretação da lei marcial. Sua defesa, por outro lado, questiona a legalidade do mandado de prisão e apresentou ações judiciais para anulá-lo.