O apresentador Fábio Porchat inverteu os papéis na última segunda e após receber diversos artistas em seu Instagram para entrevistas, foi entrevistado pela revista Marie Claire.
No bate-papo, o comediante abriu o jogo sobre sua criação e revelou ter sido criado em um ambiente machista e sem espaço para falar sobre sexo ou sexualidade.
“Minha criação foi bastante machista, tanta nas pequenas quanto nas grandes coisas. A primeira vez foi quando queria levar os pequenos pôneis da minha irmã para brincar com minha melhor amiga, Carol. Quando peguei, minha mãe não deixou e gritou falando que era de ‘veado’. Na hora, não sabia o que queria dizer, mas só podia ser coisa ruim”, disse.
O artista relembrou o momento em que comprou sua primeira Playboy, a da atriz Luiza Tomé. A revista foi motivo de briga em casa. “Meus pais descobriram e fizeram um escândalo. Lembro que guardei as páginas das mulheres peladas e joguei o resto da revista fora, no telhado do vizinho. Não se conversava sobre sexualidade”.
Fábio contou que sofreu bastante bullying na escola por ter iniciado a vida sexual tarde, comparado aos outros colegas. Em uma tentativa de perder a virgindade, o artista acabou passando por maus bocados.
“Meus amigos tinham perdido a virgindade com prostitutas e eu ainda não. Até que meu amigo resolveu me levar em um puteiro, aos 16 anos. Isso se espalhou pelo colégio. Chegamos lá e descobrimos que não tinha expediente no dia porque a polícia tinha dado uma batida. Tive que pedir para os meus amigos mentirem por mim. Espalhamos que tinha rolado”.
O “finalmente” só aconteceu um mês depois, mas para o artista também não foi o ideal. “Não considero minha perda de virgindade. Foi mais pressão, uma obrigação. Considero minha perda de virgindade com minha namoradinha de 17 anos, um tempo depois”. (bahia.ba)