Depois da alta do preço do arroz, o Ministério da Economia enviou pedido de informações a diferentes setores produtivos do país para identificar outros possíveis aumentos. A informação é da coluna Painel, da Folha.
A pasta quer sondar se há pontos de estresse em cadeias, como siderúrgica, têxtil, química, de máquinas e automotiva, e, em tendo, se os reajustes podem se alongar.
Ainda de acordo com a coluna, alguns produtos despontam como potenciais alvos de queixas, como aço e cimento, usados na indústria e na construção. Os aumentos foram verificados em diferentes áreas.
Representantes do setor produtivo estão informando que, por efeito da longa parada em razão da quarentena, há escassez de alguns insumos. E com o rápido retorno do consumo, a partir de junho e julho, estão ocorrendo aumentos de preços. Para eles, o movimento é temporário.
O aço prevê dois meses até voltar à normalidade. Enquanto isso, fabricantes de máquinas e construtores acusam reajustes de 30% a 40% dos produtos siderúrgicos neste ano e de 10% no cimento. Empreiteiros planejam levar cálculos para a Infraestrutura e Desenvolvimento Regional. Alegam que, se nada for feito, as obras do governo vão ficar mais caras.
A construção civil é considerada, por auxiliares de Paulo Guedes, o carro-chefe da retomada da economia, pós pandemia. (BNews)