O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (17) que incorporará duas novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS) para prevenir complicações causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções respiratórias graves em bebês.
A partir dos próximos dias, serão incluídos no programa de imunização a vacina Abrysvo, da Pfizer, e o anticorpo monoclonal Beyfortus, da Sanofi.
Segundo o ministério, a inclusão dessas tecnologias é uma estratégia para proteger gestantes e bebês nos primeiros meses de vida, a faixa etária mais vulnerável a complicações. A vacina, destinada a gestantes, pode prevenir cerca de 28 mil internações anuais.
Já o anticorpo monoclonal nirsevimabe oferece proteção imediata contra o VSR, sem exigir que o sistema imunológico da criança produza seus próprios anticorpos.
Ambas as tecnologias foram avaliadas positivamente pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou os impactos na redução de hospitalizações e óbitos infantis.
Em clínicas privadas de São Paulo, a vacina e o anticorpo podem ser encontrados por preços que variam entre R$ 1.720 e R$ 1.760, com aplicação disponível também em domicílio.